sábado, 12 de dezembro de 2009
A pesquisa continua / Defesa da dissertação
segunda-feira, 2 de novembro de 2009
Nova fase da pesquisa - depósito dissertação!
A pesquisa entra em uma nova fase.
Nestes dias os arquivos vinculados a tese estarão disponíveis
www.stoa.usp.br/zevitor
Aguardem as atualizações!
Abraços, Zé Vitor Marchi
terça-feira, 21 de julho de 2009
Todo o já feito, todo o movimento envolvido e escalas de procedimentos que se vislumbram ao horizonte no correr do tempo da vida dos homens
A produção colaborativa audiovisual será novamente e com mais rigor posta em prática, neste e nos próximos meses.
Esse nível modular faz parte da continuidade das experiências.
O interessante, no horizonte, é que os quilombolas de Pedro Cubas tenham não só conhecimentos tecnológicos, do uso das mídias, mas que por meio delas, ou no continuo fazer consiguam expressar seus ideais, ora rediscutindo-os, reformulando-os, ora reafirmando antigos valores. Essa experiência de fazer novamente, reafirmar e dar visibilidade / visualidade em um ambiente em rede, pode revelar parametros para uma comunidade interpretativa que se cria que traga retornos, nesta troca, não só da atenção, de um para o outro, de muitos para um, de um para muitos, mas também economicos/efetivos. Tudo depende do mapeamento que se faz e dos pontos que se ligam, se interconectam, ou seja, de seus interesses. Nesta caminhada novos atores sociais emergem, surgem.
Até aqui, a pesquisa caminha desde 2007, são muitos e qualitativos os resultados com produção de fotos e vídeos do pesquisador e coletiva (junto com a comunidade).
Um verdadeiro exercício pautado por objetivos sociais - de um processo prático não só de saber fazer (determinada demanda), mas fazer saber (no trato de todos os arranjos complexos (mesmo que não se alcancem e não se depurem com muita precisão, mas que certamente estão envolvidos) que demandam para expressar as idéias, e também nos afazeres e manuseios da tecnologia) ; e midiáticos - ao explorar os alcances e limites audiovisuais. Como questão primeira ao dosar quais tecnologias e formas de contato (programa/s) se utilizam nesta primeira aproximação, e quais seriam as necessarias para um arranjo e alcance mais denso.
(A se pensar para um próximo quadro as outras comunidades quilombolas da região, por exemplo. Lembrando que esta pesquisa tem como seu objeto/sujeito os quilombolas de Pedro Cubas, são aproximadamente mais de 19 comunidades de Remanescentes no grande entorno)
O que sobresai de emergente até aqui é todo do já feito, todo o movimento envolvido nesta pesquisa, do próximo fazer - novas incurções, e de uma escala de procedimentos que se vislumbram ao horizonte no correr do tempo da vida dos homens!
Vamos lá, pesquisa a mil!
quarta-feira, 15 de julho de 2009
domingo, 5 de julho de 2009
Acompanhe uma extensão deste blog no STOA
Desde março de 2008 que existe a tentativa de criar uma extensão deste blog no Stoa:
" O que é o Stoa?
Aprendizagem é um processo social, além de cognitivo. A convivência com os colegas e a inserção do aluno numa comunidade educativa é um aspecto importantíssimo na formação dele. Assim, a USP constrói espaços públicos como bibliotecas, lanchonetes, praças etc. para promover oportunidades de discussão e debate. A infra-estrutura tecnológica da USP também deve promover a formação de uma comunidade de alunos e educadores. Visamos a implementação de um conjunto de tecnologias em apoio a este objetivo: além de salas de aula, praças públicas e stoas virtuais.
Stoa é uma rede social dos estudantes, professores, funcionários e ex-membros da Universidade de São Paulo (USP). Os objetivos do Stoa são promover uma maior interação entre os membros da comunidade USP, criar um espaço onde cada pessoa dentro da Universidade tenha uma identidade digital de fácil acesso, tanto para quem está dentro da USP, quanto para a comunidade externa, e fornecer um sistema de softwares que facilite aos professores a administração de seus cursos para os estudantes.
Os softwares principais usados pelo Stoa são o Elgg, uma plataforma para redes sociais (stoa.usp.br), o MediaWiki, um wiki integrado ao banco de dados do Elgg para apenas os membros da comunidade USP poderem editar as páginas do StoaWiki (http://wiki.stoa.usp.br), e o Moodle, para o gerenciamento de disciplinas pelos docentes (http://moodle.stoa.usp.br).
Na plataforma de rede social cada membro e ex-membro da universidade possui um blog, um espaço para guardar seus arquivos e a possibilidade da criação de comunidades, que pode ser usada como um fórum de discussão ou um blog coletivo. Além da plataforma de rede social, já estamos usando o Moodle integrado aos sistemas Júpiter (graduação) e Fênix (prós-graduação), facilitando assim o processo de criação, pelos docentos, dos cursos com material online, além de inserir automaticamente os alunos em cada curso. Visamos integrar o sistema Stoa com outras plataformas para fins educacionais ou ferramentas de interesse para a comunidade USP.
Pretendemos interagir com outras redes sociais de instituições de ensino já existentes ou que venham a surgir, usando tecnologias como Open Social, OpenID ou alguma outra tecnologia nova alinhada a interação entre redes sociais. Nosso objetivo não é servir como uma plataforma de rede social centralizada.
Todos softwares usados no projeto Stoa são livres e de códigos abertos. Esperamos que essas ferramentas possam ser usadas para projetos de extensão universitária e divulgação da atividade realizada dentro da Universidade de São Paulo.
Stoa é um projeto da Coordenadoria de Tecnologia da Informação da USP."
Fonte: http://wiki.stoa.usp.br/Stoa:Sobre
Agora, neste mês de julho de 2009, após algumas reuniões de orientação da pesquisa e alguns entendimentos técnicos da ferramenta, esta pesquisa contará também com um novo blog no Stoa, com conteúdos semelhantes mas não necessariamente idênticos com os que serão apresentados neste espaço.
Eis uma nova possibilidade de divulgação e produção de sentidos da pesquisa.
Conheça, acompanhe e participe em:
http://stoa.usp.br/zevitor/weblog/
quinta-feira, 2 de julho de 2009
Alteração no colóquio Jeah Rouch na Cinemateca
Ficou adiada as palestras de hoje e de sexta, para respectivamente sexta e sábado.
Vamos lá que está sendo muito boa, o público está pequeno mas os debates excelentes!
=)
terça-feira, 30 de junho de 2009
COLÓQUIO INTERNACIONAL JEAN ROUCH
Completando a vasta retrospectiva de Jean Rouch trazida ao Brasil, a Cinemateca Brasileira acolhe, a partir do dia 30 de junho, um colóquio internacional organizado pelos curadores da mostra, o filósofo e ensaísta de cinema Mateus Araújo e o antropólogo Andrea Paganini. Durante 4 dias, pensadores e estudiosos do Brasil, da França e do mundo francófono, especialistas em cinema ou em antropologia e rouchianos de envergadura estarão reunidos em 8 mesas temáticas para re-examinar uma série de aspectos da obra e do legado de Rouch: sua situação na história do cinema, suas relações com o trabalho de outros realizadores e antropólogos, sua prática de cineasta, as noções que ele forjou para pensá-la e seus vínculos diretos ou indiretos com o Brasil. Com palestras em português ou em francês com tradução simultânea, o colóquio acontece de terça a sexta-feira e é aberto ao público em geral.
CINEMATECA BRASILEIRA
Largo Senador Raul Cardoso, 207
próximo ao Metrô Vila Mariana
Outras informações: (11) 3512-6111 (ramal 215)
www.cinemateca.gov.br
ENTRADA FRANCA
PROGRAMAÇÃO
30.06 | TERÇA
SALA CINEMATECA PETROBRAS
10h00 COLÓQUIO INTERNACIONAL JEAN ROUCH | CONFERÊNCIA DE ABERTURA COM LUC DE HEUSCH | JEAN ROUCH E LÉVI-STRAUSS: CONTRASTES E CONFRONTOS
14h00 COLÓQUIO INTERNACIONAL JEAN ROUCH | JEAN ROUCH NA HISTÓRIA DO DOCUMENTÁRIO COM SILVIO DA-RIN | JEAN ROUCH E O DOCUMENTÁRIO MODERNO COM FERNÃO RAMOS | JEAN ROUCH E A NOUVELLE VAGUE COM MICHEL MARIE | JEAN ROUCH E A ANTROPOLOGIA FÍLMICA OU CHAVES PARA JEAN ROUCH COM JEAN-PAUL COLLEYN
01.07 | QUARTA
SALA CINEMATECA PETROBRAS
10h00 COLÓQUIO INTERNACIONAL JEAN ROUCH | ROUCH E FLAHERTY: A INVENÇÃO DA TRADIÇÃO COM HENRI GERVAISOU | ROUCH E GODARD: AS VIÚVAS DE 15 ANOS E MASCULINO FEMININO COM MICHEL MARIE | ROUCH E PIERRE PERRAULT COM MARCOS UZAL
14h00 COLÓQUIO INTERNACIONAL JEAN ROUCH | ROUCH, RIVETTE E A NOUVELLE VAGUE COM JEAN-ANDRE FIESCHI | ROUCH E PASOLINI COM MAXIME SCHEINFEIGEL | ROUCH E GODARD COM ALFREDO MANEVY | ROUCH E GLAUBER ROCHA: DE UM TRANSE A OUTRO COM MATEUS ARAÚJO SILVA
02.07 | QUINTA
SALA CINEMATECA PETROBRAS
10h00 COLÓQUIO INTERNACIONAL JEAN ROUCH | MUTAÇÕES DO COMENTÁRIO OFF, DE MARCEL GRIAULE A JEAN ROUCH COM PHILIPPE LOURDOU | ROUCH E GERMAINE DIETERLEN COM NADINE WANONO | ROUCH E MARCEL MAUSS COM RUBEN CAIXETA | ROUCH COMPARTILHADO: JEAN ROUCH E A ANTROPOLOGIA CONTEMPORANEA COM ROSE SATIKO HIKIJI
14h30 COLÓQUIO INTERNACIONAL JEAN ROUCH | A ETNOFICÇÃO: NOÇÃO E PRÁTICAS COM ANDREA PAGANINI | ROUCH E O CONHECIMENTO DO CORPO COM MARCO ANTONIO GONÇALVES | DE JAGUAR A PETIT A PETIT: ROUCH E SUA ANTROPOLOGIA REVERSA COM RENATO SZTUTMAN
03.07 | SEXTA
SALA CINEMATECA PETROBRAS
10h00 COLÓQUIO INTERNACIONAL JEAN ROUCH | DO GRIOT AO NARRADOR, UMA VOZ PARA JEAN ROUCH COM MAXIME SCHEINFEIGEL | ROUCH NARRADOR COM EMILE BRETON | O QUE É O CINE-TRANSE? COM MATEUS ARAÚJO SILVA | ROUCH E A ÉTICA DO ENCONTRO COM MARCIUS FREIRE
14h30 COLÓQUIO INTERNACIONAL JEAN ROUCH | ROUCH E O BRASIL: HISTÓRIA DE UMA RELAÇÃO | ROUCH E GLAUBER ROCHA: OS MESTRES LOUCOS E DI COM IVANA BENTES | ROUCH, ANDREA TONACCI E O VÍDEO NAS ALDEIAS COM LEANDRO SARAIVA | ROUCH E ARTHUR OMAR: O TRANSE E O ÊXTASE COM ISMAIL XAVIER"
Fonte: http://www.cinemateca.gov.br/programacao.php?id=13
domingo, 28 de junho de 2009
Juliana, jovem liderança
Agora para Julho novas etapas da pesquisa, novas dinâmicas e resultados!
Essa mútua vontade é essencial para o aspecto qualitativo deste construto.
terça-feira, 19 de maio de 2009
Estruturação teórica e nova incursão ao campo de pesquisa!
A chuva agora parece dar uma trégua no Vale do Ribeira, e o retorno ao campo esta muito próximo
quarta-feira, 29 de abril de 2009
quarta-feira, 22 de abril de 2009
Banda Larga de Gilberto Gil
segunda-feira, 13 de abril de 2009
Velho Continente, Conhecimento Novo
"O lançamento do programa PRO-IDEAL no Brasil, sob a coordenação do grupo de pesquisa Cidade do Conhecimento em parceria com o Núcleo de Política e Gestão Tecnológica (PGT) da USP, reuniu lideranças acadêmicas, empresariais e políticas em dois dias de palestras e oficinas (6 e 7 de abril).
Reproduzimos o artigo publicado pelo jornal Folha de S. Paulo (8/4/2009):
TENDÊNCIAS/DEBATES
Velho continente, conhecimento novo
GILSON SCHWARTZ e GUILHERME ARY PLONSKI
A questão essencial agora é decidir sobre os futuros modos de usar essa extraordinária infraestrutura de inteligência coletiva |
A CRISE econômica global tem um didatismo extraordinário, pois a lógica mais crua do mercado vem a nu quando o normal torna-se patológico. Seja pelas imperfeições, seja pelos méritos, fica mais fácil entender o sistema.
As atenções concentram-se natural e perversamente nos aspectos negativos da crise, ou seja, em tudo aquilo que parou de funcionar. Da quebra do sistema financeiro ao colapso do comércio mundial, passando pela insuficiência das instituições públicas nacionais e internacionais e culminando na fragilidade das políticas econômico-financeiras, sejam elas monetárias, sejam fiscais. Que fazer?
O primeiro passo na longa marcha da recuperação econômica é justamente dar a devida atenção aos ativos que não foram destruídos, aos sistemas que não apenas continuam firmes e fortes como podem vir a ganhar valor, rapidamente, mesmo em meio ao cenário de caos, destruição e reputações devastadas.
Entre os escombros financeiros e contábeis, torna-se mais nítida a formidável herança de um sistema global de inovação tecnológica centrada nas tecnologias de informação e comunicação, as TICs. As redes digitais em “tempo real” ganharam vigor extraordinário servindo como suporte à especulação financeira, mas as tecnologias subjacentes sobrevivem ao colapso dos ativos fictícios que ajudaram a inflar.
A questão essencial agora é decidir sobre os futuros modos de usar essa extraordinária infraestrutura de inteligência coletiva. A infraestrutura de telecomunicações digitais ultrapassa a tangibilidade das redes técnicas. O exemplo mais notório vem da União Europeia. Enquanto governos lutam para enfrentar a crise com ferramentas e instituições do passado, a UE investe cerca de 50 bilhões de euros em programas de ciência, tecnologia e inovação, com destaque para ofertas internacionais de financiamento para o desenvolvimento da internet do futuro.
É um exemplo de cooperação internacional, e não só de defesa dos polos internos e já estabelecidos de poder e conhecimento. É a semente de uma globalização sustentável, pois tem como suporte a criação e o desenvolvimento de redes de conhecimento. No velho continente, aliás, muito antes de as redes digitais se tornarem a realidade híbrida na qual estamos imersos cotidianamente, Diderot usou o termo “réseaux” para indicar algo que não era da ordem da técnica, mas indício do nosso principal ativo, cujo valor depende sempre de uma articulação entre a matéria e o espírito: o conhecimento.
Contra uma visão instrumental, cartesiana, de um poder derivado do “cogito”, Diderot (e Bruno Latour relendo na contemporaneidade o conceito de “rede”) nos convida a construir e participar de redes vivas, capazes de produzir conhecimento e riqueza novos.
As redes de informação e comunicação pulsam ao nosso redor, abertas à inovação na geração de riqueza, emprego e renda em todos os setores da sociedade. É nessa dimensão que se formam e difundem ondas humanas de inteligência, desenvolvimento e criação. Delas brota conhecimento novo, portanto, novos mercados, valores, produtos, serviços e hábitos, modelos de cultura livre e um empreendedorismo da razão.
O ideal iluminista que, desde o seu alvorecer no velho continente, já atravessou quadras mais ou menos sombrias pode, sob o impulso também luminoso das interfaces digitais, inspirar e movimentar um novo ciclo de desenvolvimento e humanidade.
Na crise, em especial, a sobrevivência de cada indivíduo, empresa ou nação é a cada dia mais dependente da nossa capacidade de acessar, distribuir e criar informação, conhecimento e valor em redes.
Os sistemas nacionais de inovação, as redes globais de cooperação em ciência, tecnologia e cultura, a internet do futuro representam uma plataforma que ganhou densidade no ciclo de acumulação de capital mais recente. Essa vasta e em boa medida nebulosa constelação de ativos e talentos pode ser colocada a serviço da construção de uma sociedade global em redes mais equilibrada, sustentável e inteligente.
Investir recursos públicos e privados no fortalecimento dessa infraestrutura de redes digitais é abrir hoje os novos espaços para criação de renda, identidade e conteúdos locais e globais que integrarão a economia do conhecimento do século 21.
GILSON SCHWARTZ, economista, sociólogo e jornalista, é professor de economia e coordenador do grupo de pesquisa Cidade do Conhecimento, da USP (www.cidade.usp.br), e coordenador no Brasil do consórcio Promoção do Diálogo sobre Tecnologias de Informação e Comunicação entre União Europeia e América Latina - Pro-Ideal (www.pro-ideal.eu/).
GUILHERME ARY PLONSKI, engenheiro, é coordenador científico do Núcleo de Política e Gestão Tecnológica da USP (www.usp.br/pgt) e presidente da Associação Nacional de Entidades Promotoras de Empreendimentos Inovadores (www.anprotec.org.br)."
FONTE: http://www.cidade.usp.br/blog/secao/cidade-na-midia/
quinta-feira, 26 de março de 2009
Audiovisual 3D e a Economia do Olhar
Para o coordenador do grupo de pesquisa, Prof. Gilson Schwartz, trata-se de um exemplo de “iconomia”, ou seja, de mercados para produtos e serviços audiovisuais que ampliam as possibilidades de criação e acumulação de capitais imateriais, simbólicos e até imaginários. “A iconomia é a economia dos ícones criados e gerenciados em interfaces audiovisuais digitais imersivas, pervasivas e móveis. O audiovisual 3D é mais um passo da caminhada humana rumo ao hibridismo virtual-real”, completa o professor da disciplina “Introdução à Iconomia”, no Departamento de Cinema, Rádio e TV da Escola de Comunicações e Artes da USP.
A conferência, mais ao estilo de oficina, acontece na quinta-feira, 26 de março, na sala 208 do prédio principal da ECA, a partir das 18 horas, com participação do cineasta Jorge Bodanzky.
“Tivemos com a Cidade do Conhecimento uma experiência pioneira e inovadora no uso de mídias digitais para ampliar o alcance do trabalho do Navegar Amazônia. Tivemos também uma experiência no Second Life, com ampliação das possibilidades técnicas e narrativas do audiovisual digital, em especial o documental. A discussão que o Godbersen traz exige uma revisão do próprio conceito de “sala” ou ponto de exibição”, avalia o cineasta Jorge Bodanzky, coordenador do projeto Navegar Amazônia, um ponto de cultura flutuante e móvel que desenvolve projetos em parceria com a Cidade do Conhecimento da USP."
quarta-feira, 11 de março de 2009
Portal Terra faz matéria sobre QUILOMBOLAS!!!
MATÉRIA DE HOJE (11/03/2009) NO PORTAL TERRA.
Fonte: http://iurirubim.blog.terra.com.br/2009/03/11/quilombolas-tem-quase-um-milhao-de-hectares-no-brasil/
"O levantamento Terras Quilombolas: Balanço 2008, divulgado recentemente pela Comissão Pró-Índio de São Paulo, revela que os territórios quilombolas regularizados no Brasil estão chegando à marca de um milhão de hectares.
Essa área - mais precisamente, 980 mil hectares - está distribuída em 96 territórios quilombolas e 185 comunidades. Se considerarmos todos os títulos já concedidos (incluindo os não regularizados, cujo valor legal ainda pode ser questionado), a conta passa de um milhão de hectares (1.171.213 até setembro de 2008).
Embora os números pareçam significativos, a própria Comissão Pró-Índio ainda os considera pequenos em relação à quantidade de comunidades quilombolas existentes no país, estimada em três mil.
A luta pela titulação das terras dos remanescentes de quilombos no Brasil é antiga e ganhou força a partir da Constituição Federal de 1988, que garantiu às comunidades o direito a suas terras.
“Aos remanescentes das comunidades dos quilombos que estejam ocupando suas terras é reconhecida a propriedade definitiva, devendo o Estado emitir-lhes os respectivos títulos”
(Artigo 68 do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias - Constituição Federal de 1988)
Em 2008, o movimento pela titulação e regularização das terras quilombolas sofreu um grande revés, quando foi publicada a Instrução Normativa no. 49, que vincula a abertura de processo para titulação das terras a uma certidão emitida pela Fundação Cultural Palmares.
Na prática, segundo a Comissão Pró-Índio, a nova regra desrespeitaria o direito à auto-identificação, garantido pela Convenção 169 da Organização Internacional do Trabalho (OIT) e no Decreto 4887/2003. Entenda o longo processo para titulação de terras quilombolas.
O documento divulgado pela Comissão Pró-Índio também alerta para a queda da titulação das terras quilombolas pelo governo federal. Nenhum território foi titulado em 2008 e apenas dois em 2007.
No ano passado, as titulações foram decorrentes de processos estaduais, emitidos pelos governos do Pará, Piauí, e Maranhão. No total, foram beneficiadas 1225 famílias em 23 comunidades e 16 territórios quilombolas. A área titulada passou de 36 mil hectares, sendo 25 mil apenas no Pará.
Segundo o relatório, um dos entraves à concessão mais ágil dos títulos é a pouca capacidade do Incra em atender à demanda.
“Dados de dezembro de 2008 indicam que dos mais de 600 processos abertos pelo Incra somente 220 tiveram algum andamento. O restante apenas recebeu um número de protocolo”, indica o texto.
O documento também faz um apanhado das disputas judiciais envolvendo os territórios quilombolas, no qual observa que as ações tentando paralisar os processos atingem apenas 14 terras quilombolas, pouco se considerarmos os 600 processos em curso.
A primeira comunidade a receber o título de terra na condição de remanescente de quilombola no Brasil foi a comunidade de Boa Vista, no município de Oriximina (PA), concedido pelo Incra em 1995. Na ocasião, 112 famílias receberam 1.125 hectares de terra.
Geralmente associados no imaginário popular a núcleos de resistência de negros fugidos contra a escravatura, estudos recentes as comunidades de quilombo se constituíram a partir de uma grande diversidade de processos.
Esses processos incluiriam as fugas com ocupação de terras livres e geralmente isoladas, mas também as heranças, doações, recebimentos de terras como pagamento de serviços prestados ao Estado, simples permanência nas terras que ocupavam e cultivavam no interior de grandes propriedades, bem como a compra de terras, tanto durante a vigência do sistema escravocrata quanto após sua abolição.
“O que define o quilombo é o movimento de transição da
condição de escravo para a de camponês livre”
(texto da Comissão Pró-Índio de São Paulo)
O que caracterizava o quilombo, portanto, não era o isolamento e a fuga, mas a resistência e a autonomia.
Ou seja, para além de um passado de rebelião e isolamento, a classificação de comunidade como quilombola dependeria de como aquele grupo se compreende e se define - daí a importância da auto-identificação, na perspectiva da Comissão Pró-Índio.
Para a Comissão, entretanto, a principal motivação da Instrução Normativa nº 49/2008 não é conceitual e, sim, um mecanismo de impor “novos empecilhos burocráticos ao processo destinado a identificar e titular as terras quilombolas”.
Em texto publicado no seu site, a entidade se posiciona claramente:
- O recuo é uma clara tentativa de contemporizar com os interesses contrários de grupos econômicos e de parlamentares da base aliada do governo que vêem questionando na imprensa e no legislativo a legitimidade dos direitos quilombolas.
(fotos: Arquivo Ministério do Desenvolvimento Agrário [1]; André Cypriano [2]; Arquivo Ministério do Desenvolvimento Social [3])"
terça-feira, 10 de março de 2009
Pesquisa-ação!
sábado, 7 de março de 2009
Quilombo Pedro Cubas sem internet
terça-feira, 17 de fevereiro de 2009
sábado, 14 de fevereiro de 2009
sábado, 7 de fevereiro de 2009
quinta-feira, 29 de janeiro de 2009
Evolução teórica!!!
Momento de alicerces, suspeitas, indagações e apontamentos!
Em fevereiro uma nova incursão em campo.