quinta-feira, 28 de fevereiro de 2008

terça-feira, 26 de fevereiro de 2008

Desde que continuo e participativo!

Em encontro com a Antropóloga Marta Azevedo algumas questões do projeto e de pesquisa de campo foram analisadas. Em síntese de uma parte das anotações, segue-nas:

- Qual é o tempo de duração de uma pesquisa acadêmica de mestrado e de um projeto como este?

Pensar em campo é refletir sobre as primeiras construções de vínculos e aceitação mútua das partes que participam do projeto. A questão é? Essa é uma problemática só do pesquisador, ou a comunidade já tá sabendo do projeto, já teve experiências com outros projetos de ongs e do governo, e quer em afirmativo dar continuidade as etapas da pesquisa?
Do que cabe a esta pesquisa os primeiros encontros foram sempre participativos e de comum acordo, numa relação presencial. Chegar como pesquisador da Universidade de São Paulo - USP, mediado por agentes participativos do Instituto de Terras de São Paulo, o ITESP, foi providencial. Esta relação inicial e os seus desdobramentos, nas respostas positivas que tive, é o que traz sustentabilidade para as novas aproximações e para o estudo teórico.
Estar com eles em 2007 no fórum em São Paulo, lá no Pátio do Colégio, em audiência, com espaço para reivindicação de seus direitos e deveres foi uma experiência muito interessante. Pude aprender sobre algumas possibilidades mais de perto.

Isto é um projeto de pesquisa da Universidade, do uso das tecnologias digitais com as comunidades. Estas estratégias que se propõe a pesquisa, de redes sociais e audiovisuais como imagem de expressão de uma comunidade pode ser um dos caminhos de afirmação dos quilombos na sociedade brasileira. Vamos lá. É hora de parcerias e apoios. A construção ela é gradual, portanto não tem um tempo definido, é contínua e participativa. O projeto sim tem, um tempo e um viés, um propósito de estudo dos meios e da produção mediática, essa é sua linha de pesquisa no estudo das Ciências das Comunicações de Pós Graduação no Dpto.CTR da ECA-USP.

Estudo de Campo

ESTUDO DE CAMPO:

- Semana que vem estudo de campo na Comunidade Pedro Cubas.

Hoje pela manhã telefonei para o sr. Antônio Jorge, uma das lideranças da comunidade, e combinamos este encontro.


É hora de juntar os livros, pulir as lentes e partir!

segunda-feira, 25 de fevereiro de 2008

Pingos nos ís! Quem é quem?




PINGO NOS ÍS é título para evidenciar a indagação: Quem é quem? Parece que as minhas fotos profissionais e de pesquisador, do uso da minha auto-imagem está causando dúvidas sobre o projeto. Então vamos lá para algumas explicações afim de que alguns paradigmas se tornem mais claros e evidentes - se já não estão.

Este é um projeto de relação: Etnologo Cineasta (pesquisador de campo) E OS Quilombos. Não é só sobre os Quilombos e dos Quilombos e também não é só do pesquisador - como em parte no momento se apresenta por uma questão de periodização e etapas do programa de pesquisa, é colaborativo e não ilustrativo, o campo é quem vai trazer este conteúdo que alguns esperam, sem perceber o processo. Isto é muito importante para a compreensão do projeto, dos seus objetivos e metodologias.
O uso da primeira pessoa no blog como extensão do CADERNO DE CAMPO faz parte da descrição do pesquisador, da reflexão do desvendar e da motivação do conhecer do pesquisador em relação à Comunidade. Mas quem, este pesquisador, que escreve esse blog tem qual "imagem". É um branco? É um oriental? É um negro? É um brasileiro com diversas influências etnicas? Quem é? E de repente se perguntam os quilombolas (os objetos-sujeitos da pesquisa): "Para quem vou contar sobre a trajetória da minha comunidade e minha história de vida? Com quem vamos fazer parcerias se perguntam as ONGS? Com quem vamos fazer algum incentivo - por exemplo de facilitação ao acesso com a Comunidade, perguntam os agentes do Governo, do ITESP?
Justamente em resposta a estes questionamentos é que este blog também é espaço de veiculação de imagem do pesquisador, do etnologo cineasta estudante.



--> Vamos lá! Blog circulando e a comunidade interpretativa participando, mas ora por enquanto apenas via e-mail ou em encontros presenciais e isso tem que melhorar. Poucos comentários no blog e a participação no ciberespaço ainda está ocorrendo apenas por meio de contato pessoal, e não em posts em redes sociais abertas. Por conta disso, este projeto atua também no aumento do número de participantes e colaboradores ao formular estratégias de participação e atuação. Fica o alerta: Pesquisadores e leitores, vamos participar, a comunidade interpretativa dá continuidade as problemáticas e ações!
De modo geral a pesquisa tem tido boa receptividade, mas uma das respostas que tive no momento, mais especificamente de dois pesquisadores da comunicação dispertou maior atenção em indagações do tipo: "no blog do seu projeto tem muita foto sua! ...tem muito de você lá, e o que importa é a comunidade...a sua autoria está sobresaindo sobre o que você está pesquisando".
Este projeto de pesquisa tem total e plena consciência, atua e é uma de suas bandeiras inclusive, em ser um processo de construção de relação, de criar vínculos e produzir conteúdos via as mídias digitias para a sociedade em um processo de trocas e afirmativo. Trata-se de um contínuo trabalho de janela e espelho em uma estrutura hipertextual e hibrida, mas sem esquecer de seu víes colaborativo e construtivo que parte como uma pesquisa de mestrado da Universidade, embasado em teorias pertinentes à disciplina de Iconomia do Prof. Dr Gilson Schwartz, que orienta em "levar a tecnologia digital da Universidade e trabalhar com a Comunidade" na construção de ícones que podem gerar valor, que podem ser revertidos para a comunidade. Paratanto, ter o domínio ferramental tecnológico, via as mídias digitais na construção de informação e linguagem, ao produzir e veicular conteúdos via blog, documentário e IPTV, podem ser um dos caminhos para os quilombolas na afirmação de sua identidade. É em cima disto que o projeto atua, com foco maior na juventude.
No entanto isso só será possível, e para este projeto só é possível dentro de um período de tempo pré-definido, de um programa, este caminho da Universidade para a Comunidade seria e assim o é o seu ponto inicial da ação e contínuo da pesquisa, no mesmo movimento que parte em direção à criação de parcerias com outros agentes de campo, pesquisa e atuação, como Instituições Governamentais - vale lembrar enquanto reforço de registro que os dois encontros do pesquisador com os moradores da Comunidade de quilombo Pedro Cubas situada no município de Eldorado Paulista no Vale do Ribeira, uma presencial na comunidade e outra presencial no Parque da Água Branca no dia 20 de Novembro de 2007 em São Paulo, foram mediados pelo ITESP -Intituto de Terras do Estado de São Paulo.
Estão sendo realizadas aproximações com o ISA - Intituto Sócio Ambiental, ONG que atua com as comunidades dos quilombos, e com o LISA - Laboratório de Imagem e Som da USP (que possibilita acesso a todo repertório de filmes etnográficos e documentários).

A influência do cineasta, do pesquisador, no processo de contrução de imagem ao explorar as funções de linguagens nos meios de criação digitais é algo sabido pelo pesquisador cineasta e que será sábido pela comunidade,priva-se pela transparência, bem como pela participação, na construção daquilo que se pode chamar imagem em reforço da identidade quilombola. Não é o pesquisador que chega na comunidade e produz seu próprio ponto de vista e nem a comunidade que produz o seu próprio de vista (não neste momento, é o que se quer quando se emancipar) e sim é um processo de trocas mútuas em que todos os lados envolvidos ganham, pautado por uma relação ética de compromissos, e convenções, com fases.
Mas que imagem de reforço a identidade será essa? Será um documentário sobre qual assunto em específico? No lugar de documentário, pode ser a criação de um roteiro e a gravação de um filme de ficção que dê conta de expressar os mítos dos quilombos? Em uma encenação dos próprios moradores, enquanto moradores-atores para, por exemplo, contar a história de seus antepassados? Ou pode ser um documentário de cunho mais político, focado na questão de reconhecimento e titulação das terras? São essas questões que, dentre muitas outras, farão parte dos encontros e reuniões do pesquisador com a comunidade, na aplicação de questionários qualitativos, bem como em dinâmicas de grupo / aplicação de oficinas.
Em fevereiro de 2008, nesta presente data deste programa,dentro de uma perspectiva de pesquisa-programa-ação, o projeto se encontra na construção dos vínculos e dos primeiros registros, é importante a exposição dos agentes envolvidos, haja que foi realizada apenas uma visita em campo, local, Semana que vem nova visita prevista e agendada com a Comunidade. E outro encontro já ocorreu aqui em São Paulo.
Nesta troca, neste conhecer, nesta pesquisa de campo em específico, este blog atua explorando os potenciais deste mecanismo, estuda a função de extensão do caderno de campo - por acreditar ser participativo e não meramente ilustrativo, ou seja, nesta etapa e tanto na continuidade da pesquisa, o uso da primeira pessoa, do eu, da parte do pesquisador em relação ao seu objeto-sujeito faz parte do programa, porque afinal de contas este é um projeto de pesquisa com o uso da tecnologia entre seres inteligentes, que pensam, que produzem linguagens, da singularidade que compete às anotações de um indivíduo em outra comunidade, do eu-lírico verbal e não verbal de produção do pesquisador com olhar não local via mídias digitais.
A criação e a construção do vínculo, é um complexo entre contatos presenciais, telefonemas e da ena veiculação de informação com o uso da linguagem verbal em textos autorais produzidos no blog, quanto como em imagens - fotos e vídeos, já produzidos unilateralmente, ou seja, do pesquisador, desta ação-inicial, fase 1, datadas de um primeiro e segundo encontros, e conversar posteriores via telefone.

Em fevereiro, presente data, acredita-se ser hora do pesquisador mostrar as suas competências, bagagens e currículos, e intenções ao agir com ética em uma transparência de pensamentos, na produção de textos, e imagens e também da auto-imagem. Mas como assim? Este é um projeto relacional, de um indíviduo pesquisador com a Comunidade.
Não é da relação de uma ONG com a comunidade, que possivelmente em um ciberespaço, poderiam ter um site oficial com logotipo (que já traria uma perfil político-ideológico) da ONG, uma "missão" ou simplesmente o nome da ONG - extendendo todas essas exposições para idéia de ter uma imagem da ONG, de assumir um ponto de vista, uma ação pré-definida, delineada.



Isto é uma pesquisa de mestrado em Ciências da Comunicão, de um ser pesquisador que faz estudo em uma Instituição Pública de ensino, com orientação, na Universidade de São Paulo, que quer entender e explorar o uso da linguagem comunicacional na sua relação com a sociedade, em específico ao atuar na construção da identidade da comunidade dos quilombos, de forma que a auto-imagem, e auto-referência em fotos e vídeos profissionais e não pessoais (como criticaram alguns), fazem parte desta "misencene" do pesquisador-cineasta com a comunidade na construção da confiança e do vínculo visando o projeto colaborativo.
A "misencene" inevitavelmente ocorre na mediação dos meios, por sinal, é o que atesta Claudine De France - teórica de Antropologia e Cinema em seus livros, e de tantos estudos do cinema - que também vão ser explorados neste projeto, com o uso da câmera em relação ao ser no registro de sua "realidade".

Na capacitação do uso do blog pelos quilombos e na criação de documentário em uma pesquisa-ação este programa dará continuidade a intervenções de inclusão digital agora visando a emancipação digital, com atenção ao pontecial uso deste ferramental como instrumento transformador.
A comunidade de Pedro Cubas fez parte do programa realizado pelo Governo em parceria com ONGs e Universidades - atuação forte da Unicamp, dentro do programa "Quilombos Vivos" em 2007.
O que se prevê é que este blog do pesquisador enfatizado em seu título "etnologocineastaeosquilombos", que também prevê a produção de documentário, de explorar o uso do audiovisual, esteja "linkado" aos blogs que serão produzidos pelos quilombolas, e vice e versa, e assim a produção de conteúdo sobre a comunidade se dará tanto de dentro pra fora - no objetivo do projeto do movimento de emancipação digital da comunidade na produção de seu conteúdo, quanto de fora pra dentro, dos agentes que atuam (Governo, Ongs, Universidades) e que vão continuar atuando com a comunidade, fruto das relações em sociedade.

sábado, 23 de fevereiro de 2008

Dados quantitativos de Eldorado Paulista

O quilombo de Pedro Cubas - sujeito-objeto desta pesquisa localiza-se nas imediações da cidade de Eldorado Paulista. Dados quantitativos são fundamentais, são panorâmas na preparação de questionários qualitativos e trabalho de campo.

Municípios deste destino
Eldorado Paulista

Como chegar
Pela BR-116, mais conhecida como rodovia Régis Bittencourt, vá até o km 215, entrando para Jacupiranga. A cidade de Eldorado estará 26km de asfalto a diante. Duas viações de ônibus vão a Eldorado: a Princesa dos Campos e a Intersul. O terminal rodoviário está localizado à rua João Vitorino Ferreira, na Praça Nossa Senhora da Guia.


Distâncias das capitais
- São Paulo (SP): 242 km
- Rio de Janeiro (RJ): 630 km
- Belo Horizonte (MG): 760 km


GEOGRAFIA e HISTÓRIA

Clima
Situa-se ao sul do estado, na região do Vale do Ribeira, e possui clima quente e úmido, por diversas vezes chuvoso. Tem temperatura média anual de 22 graus Celsius.

Vegetação
Tem 30% do território ocupado por unidades de conservação, como o Parque Estadual Intervales e o Parque Estadual do Jacupiranga, destinados à preservação da Floresta Atlântica.

Relevo
Quarto maior município de São Paulo, com área de 171.200 hectares. Está a 29 metros de altitude e seu ponto mais alto é o pico de serra do André Lopes, com 1.019 metros de altitude.

História e Cultura
Eldorado Paulista possui 13.884 habitantes.

Fonte: http://webventure.ig.com.br/destinoaventura/index.php?destino=destino_mostra_detalhes&mdireito=nao&id_destinos=65&secao=info_uteis

sexta-feira, 22 de fevereiro de 2008

Campus Party 2008 na IPTV Experimental da USP

Já estão publicados no portal da IPTV Experimental da USP alguns registros da participação da Cidade do Conhecimento na sessão de "Criatividade" do evento Campus Party, promovido pela Telefónica e pela Prefeitura Municipal de São Paulo no prédio da Bienal, no Parque Ibirapuera.

Confira os melhores momentos entre debates e entrevistas sobre projetos e parcerias da Cidade do Conhecimento e iniciativas com a participação de seu coordenador científico, Gilson Schwartz.

http://iptv.usp.br/overmedia/grupo.jsp?idGrupo=19

Fonte: Site da Cidade do Conhecimento:
http://www.cidade.usp.br/blog/2008/02/21/campus-party-2008-na-iptv-experimental-da-usp/

terça-feira, 19 de fevereiro de 2008

É reconhecer um valor e obter o valor `linha´




É reconhecer o valor na pesquisa, os valores. Mensurá-los, e a partir do reconhecimento produzir em imagens e sons o conteúdo de forma colaborativa, que pode e será veiculado em IPTV, webtv, em rede.

Leituras, telefonemas, fichamentos.
É a hora de ir para uma nova pesquisa em campo. Tentei contato hoje cedo na comunidade Pedro Cubas, mas o sr. Antônio Jorge estava em outra cidade, continuo tentando. Até o final de semana quero estar por lá.
O Campus Party foi uma experiência motivadora, tanto do ponto de vista teório, como de experiência prática de outros projetos correlatos.
Ação, motivação e pesquisa! As parcerias são importantes é o que vai consolidar o projeto, torná-lo de fato colaborativo e consciente, como o que se quer.
São os caminhos no compasso e lá vamos nós atrás da métrica.
Agracendo também ao post de Ari Ribeiro - coordenador de cerimonial e eventos - Fundação Itesp em relação as imagens publicadas neste blog na data de 20 de novembro de comemoração e afirmação dos quilombos no dia da consciência negra, vindos do Vale do Ribeira para São Paulo, para o parque da Água branca, numa agenda do ITESP de apoio aos quilombolas.
E começam a surgir as primeiras palavras de quem trabalha com eles: "é aprender com eles a ter dignidade", nos conta Ari.
Aparece aí um indíce de valor. Para este projeto interessa entender de que forma uma característica como esta pode se transformar via as novas mídias digitais em valor` que possa ser revertido para a comunidade. Não se trata de vender a dignidade, não é isso, ainda mais por ser um valor uno e caríssimo, pois raro, é saber diante dessas observações e constações coletivas, que o grupo se auto-reconheça, de maneira que o conteúdo e a produção de conhecimento possa ser primeiro entendido e produzido no contexto local, afirmativo, e depois da relações de entorno, participativas.
Isso é um projeto de mestrado da ECA, de pesquisa, mas porque não ser algo de fato emancipatório, é o que se quer, são essas as metas. =)

domingo, 17 de fevereiro de 2008

Cidade do Conhecimento divulga seus projetos e parcerias na Campus Party 2008

O projeto "Vestígios de uma realidade: os remanescentes de quilombos do Vale do Ribeira" teve o seu destaque no momento em que o diretor da Cidade do Conhecimento prof. Dr. Gilson Schwartz fez a apresentação dos seus mestrandos e respectivos projetos da ECA-USP na Campus Party 2008.





(foto: Jorge Bodansky apresenta seus projetos Navegar Amazônia e a nova parceria para a webtv colaborativa com programa na Tv Cultura. Na foto vemos Gilson Schwartz, o cineasta Bodansky e Zé Vitor no registro)

Este projeto acredita, em especial, que iniciativas de parcerias como essas do cineasta, da Universidade (como em iniciativas da USP) tanto de projetos da Cidade do Conhecimento, quanto do projeto Mídias Nativas em parceria ao Centro de Pesquisa de Opinião Pública em contextos digitais (CEPOP-Atopos)da ECA, do LISA - Laboratório de imagem e som em antropologia (USP), do ISA e da TV pública (TV Cultura) em colaboração com a sociedade é o que trará consciência e produtividade, encadeando um processo de força motriz na produção de conteúdos colaborativos via midias digitais.



A presença de jornalista Marco Quiaréti editor responsável pelo conteúdo digital do Estadão empolga o fechamento do debate e assunto de produção de blogs é retomado em debate com Gilson e campuseiros sobre os usos e as demandas em blogs - fatos que serão devidamente narrados em próximos posts. Gilson fez questionamentos sobre as características da informação, da credibilidade-responsabilidade do coletivo e da qualidade.

Resultados parciais e ponto de virada:
Nestes dias de maratona virtual e presencial na Campus party para este projeto foi importantíssima a divugalção para a comunidade dos blogueiros, para os cineastas (em especial ao Jorge Bodansky) e para a grande mídia. (para os repórteres da TV cultura que cobriam o evento no radarcultura, em especial Manu Ebert atenciosa e motivadora)
E o que isso significa:
A comunidade interpretativa é o que conduz e dá sustentação teórica, prática e motivacional para as próximas ações junto aos quilombolas do Vale do Ribeira, como ponto da partida a comunidade Pedro Cubas, em um processo de pesquisa-programa-ação na geração colaborativa de conteúdo pertinentes a debates promovidos no grupo de pesquisa da Cidade do Conhecimento e da disciplina Iconomia.

Campus party: Pollyana Ferrari e o presente e futuro dos Blogs em pauta e em posts


O Campus party foi também espaço para debates sobre a qualidade da informação das redes sociais, em especial com mesas acaloradas sobre blogs, o que a este projeto causou tamanho interesse, atenção e participação.


Pollyana Ferrari, em destaque na foto, professora titular da PUC-SP no curso de Comunicação Social Multimeios e que trabalha no projeto remixando ( www.remixando.com.br ) da IG não poupou esforços e fez críticas construtivas sobre os encaminhamentos e possibilidades do blog.
Logo após o debate Pollyana me concedeu uma entrevista exclusiva, que logo menos estará devidamente veiculada e proposta.

Campus party

sexta-feira, 15 de fevereiro de 2008

Premissas, atos e confabulações



Premissas, atos e confabulações:

Este projeto tem o intúito de trabalhar e apurar o olhar, tanto do realizador, quanto da comunidade, num proceso de motivação e consciência. Na construção de um olhar criativo, com perspectivas de aprendizado, trocas mútuas, conceitos, debates entre redes de colaboração no uso do audiovisual e de criação de blogs com a comunidade dos quilombos.
Não basta apenas fazer. Mas como irá fazer. Aonde se quer chegar? Entre as estrelas e o asfalto, daqui da USP para lá, na embarcação da imaginação, nas graças do mecanismo tecnológico ferramental, humano e pragmático de realização, de registro de memória e de provocação dos sentidos.
É o próprio fluir, são as impressões objetivas e subjetivas em dígitos dos acontecimentos.
Uma janela de um espaço de convivência, criação e emancipação digital.

Cidade do Conhecimento na Campus Party




"Sábado às 17h a Campus party será também palco da divulgação do projeto que a Cidade do Conhecimento vai desenvolver em parceria com A UOC (Barcelona), entre outras universidades, para estudo do impacto da telefonia celular na América Latina, sob a coordenação de Manuel Castells. Sincronicisticamente, o projeto é financiado pela Fundação Telefónica e, portanto, nada mais adequado que fazer o anúncio da nova parceria no Campus Party. Afinal, Campus também é pesquisa! Faremos portanto, no sábado, uma Research Party no Campus Nômade do Ibirapuera." Gilson Schwartz

- Zé Vitor participará de equipe da Cidade do Conhecimento na captação do evento e a transmissão via internet ao vivo para a IPTV-USP.

Conferir nas atividades agendadas e a partir das 17h ao vivo:

http://iptv.usp.br/

O estabelecimento do vínculo









CADERNO DE CAMPO

|| as primeiras impressões||

ZEV: os primeiros testemunhos foram surpreendentes, revelar a vida traz emoções à flor da pele...e são sorrisos, esperanças e derrotas, tudo à tona. São mitos ativos e coletivos que desde tenra data por meio da tradição oral e seu perseverante discurso se afirmam em convenções e crenças. São as primeiras impressões, algumas fotos, uns takes, poucas coisas. É hora da observação e das primeiras trocas. De repente vejo e aprendo como se faz, detalhes cotidianos com a marca inevitável de sua singularidade...ao mesmo tempo em que explico sobre o projeto e apresento as minhas, mas é assim mesmo, estamos nos conhecendo e cheguei em Pedro Cubas agora e ainda é cedo, por volta das 10 horas, e com olhos soltos deixei meus sentidos abertos, senti-os mais leves, a natureza ressalta. Ajuste no foco e vejo é o quilombola e o seu meio e todas as relações que os envolvem...
...mas essa parte toda foi em outro momento...logo após cruzar de balsa o rio Ribeira de Iguapé e chegar na comunidade Pedro Cubas nas voltas de Eldorado Paulista acompanhado de Lydia do Instituto de Terras de São Paulo - ITESP, que contribuiu para essa primeira aproximação, no segundo semestre de 2007. Conheci Dona Edvina Tiê e o sr. Antônio Jorge, lideranças partícipes da comunidade.

Nas primeiras impressões fiz 30 fotos. Era isso mesmo o que eu queria, com poucas fotos consigo ter apenas a noção do todo, mas não das particularidades, porque muitas delas não estão presentes nas fotos, mas estão no planejamento da pesquisa, na verdade é uma composição de resultados ao longo de um período.

- 3 takes: para uma primeira imagem. Para esse projeto são justamente as transparências do processo de construção de imagem que podem em uma pesquisa-programa-ação prover um resultado de produção colaborativa e seguir os objetivos estabelecidos numa agenda de emancipação digital.

quinta-feira, 14 de fevereiro de 2008

Rio Ribeira de Iguape e tradição oral





É o rio Ribeira de Iguape que tange a comunidade de Pedro Cubas em Eldorado Paulista no Vale do Ribeira. Conta por relatos da tradição oral da comunidade que Pedro Cubas foi quilombola que primeiro chegou àquelas terras fugido de outras regiões e fundou o quilombo. Outros ficaram sabendo e foram chegando. São informações de contatos e conversas com Antônio Jorge e Edvina Tiê, lideranças participativas da comunidade.

Os demais relatos tanto da construção deste mito e suas versões até o continuum da comunidade em sua relação-cultura é o que colaborativamente vamos vivenciar nesse blog.

quarta-feira, 13 de fevereiro de 2008

Perfil acadêmico do pesquisador!!!


Eis aqui um breve perfil sobre o percurso que me faz avançar e ter insights nos estudos dos meios de comunicação no trabalho prático com a comunidade, em especial na produção de documentário e blog.

Como construí minha área de conhecimento e interesse:



Em 2001 inicie o curso de graduação em Comunicação Social - Habilitação Multimeios,

na PUC-SP e o concluí em 2005.

Website do curso:

http://www.pucsp.br/%7Emultimeios/

Durante o curso me motivei com muitas disciplinas das quais quero destacar Lógica Computacional, Comunicação e Arte da Era da Informação, Futurologia, Teoria da Mídia, Filosofia da Técnica, Sintaxe Visual, Design Digital, Hipertexto, Mapeamento Lógico, que ajudaram a formar meu repertório teórico. A prática adquirida do tecnicismo operacional e manuseio de softwares foi também fundamental para ampliar meu conhecimento sobre a web, a rede, e ao conceito cerne de rizoma.

A habilitação Multimeios que dá nome a especificidade do curso Comunicação, refere-se a flexibilidade da grade curricular – nesta o aluno de acordo com seus objetivos, escolhe suas oficinas semestrais.

As disciplinas de Narratividade e Roteirização apresentaram de forma sistematizada os desafios da construção e criação do roteiro, do texto e da narratividade – nesse momento despertei para o vídeo, cursando oficinas e aplicações dentre as quais : Animação experimental I e II; Hipermidia para web; Transgressões da linguagem do vídeo digital;

Teoria e prática do documentário; Direção de vídeo; Pós produção para TV, vídeo e mídias digitais; A Poética da Imagem (com prof. Dr. Eduardo Penuella Canizal – Semiotisista considerado um dos fundadores da ECA-USP).


Contato com conceitos da Semiótica e com o cinema-documentário:

Nas disciplinas Linguagens Imagéticas I, II, III, IV me aprofundei nas principais teorias da semiótica a partir de textos seminais de autores como Lúcia Santaella, Décio Pignatari, Umberto Eco, Arlindo Machado e Lucrécia Ferrara.

Com base nos conteúdos de imagem, código televisional e o hibridismo das linguagens escrevi o meu trabalho de conclusão de curso, que chamei - "Janelas Suburbanas – A mediação da TV sobre o cotidiano da periferia urbana" no qual analisei o seriado ficcional "Cidade dos Homens" produção da Rede Globo, como suporte documental (linguagem referencial) de uma periferia e em um dado período de tempo. Nas oficinas poética da imagem e teoria e prática do documentário aprofundei o conhecimento sobre a leitura de imagens com foco nas linguagens do vídeo documentário.


Atividades acadêmicas, a partir de 2007

www.eca.usp.br


Projeto de mestrado no CTR da ECA intitulado: "Vestígios de uma realidade: os remanescentes de quilombo do Vale do Ribeira, a partir da participação do grupo de pesquisa orientado pelo professor Gilson Schwartz na Cidade do Conhecimento – USP ( www.cidade.usp.br )


Cursei em 2007 as disciplinas Análise de filme, Crítica de cinema com o professor e crítico Ismail Xavier, a disciplina Economia da Informação e Novas Mídias com o professor e meu orientador do projeto Gilson Schwartz, a disciplina Novas Tecnologias da pós produção do vídeo e cinema com a professora e montadora Maria Dora Mourão, e documentário: fronteiras e tradições com Henri Gervaiseau.

No segundo semestre de 2007 fiz o curso de videorreportagem com Eduardo Marcondes (apresentador do bandnews), Manu Ebert (videorreporter da Tv Cultura) e Felipe Andreolli (repórter esportivo da band e ex videorreporter da tvcultura)na Escola Comunique-se com produção de videorreportagem documental.

Levar a tecnologia digital para fora da Universidade e trabalhar com a comunidade!



gravação de Zé Vitor Marchi da entrevista de Gilson Schwartz para a TV Globo no dia 28/08/07.
evento: Da web 2.0 ao capitalismo 3.0 -

terça-feira, 12 de fevereiro de 2008

Campus Party!!!

Começou ontem, dia 11 de fevereiro o Campus-party, evento que reabre a discussão das inovações tecnológicas e internet no pavilhão da bienal no parque do Ibirapuera. É pra lá que eu vou!!!

"Hoje abrimos as portas da Bienal do Ibirapuera, em São Paulo, para os 3 mil inscritos no maior encontro mundial da Internet. A Campus Party será uma grande festa, uma oportunidade única para os brasileiros mostrarem porque somos considerados os maiores e melhores usuários de internet do planeta.

Aqui teremos, por uma semana, um panorama completo das inovações tecnológicas apresentadas em mais de 300 atividades vinculadas a 10 áreas do conhecimento. Para nós é uma honra e uma alegria poder conviver com o talento e a criatividade de todos vocês. Sejam bem vindos campuseiros
!"

fonte: site oficial do evento.




http://www.campus-party.com.br/

segunda-feira, 11 de fevereiro de 2008

Mapeamento geográfico \ localização

A região do Vale do Ribeira, localizada no sul do estado de São Paulo, tendo como acesso principal a BR-116, Rodovia Régis Bittencourt, que liga o estado de São Paulo ao Estado do Paraná, é também conhecida como o corredor do Mercosul, promovendo a ligação com os países sul-americanos.
O vale do Ribeira é uma ilha verde em meio ao maior conglomerado populacional da América Latina e se encontra numa posição geograficamente estratégica, a 200km de duas capitais São Paulo e Curitiba.
O Vale do Ribeira é constituído por vinte e três municípios, sendo o município de Registro a sede administrativa. Grande parte da região encontra-se inserida na Mata Atlântica, e portanto, área de preservação ambiental. Contando, atualmente, com sete parques estaduais e três estações ecológicas.
fonte: caderno de metodologia participativa do ITESP, grupo técnico de campo de pariquera-açu.2007.

metodologia em ação!!!

A pesquisa ação e a etnografia compões os métodos deste trabalho de campo. Conhecer a comunidade de quilombos implica em trocar, e nao em impor definições. É saber olhar e saber ser olhado, é dar e receber, é mútuo com ganho para os dois lados. Para o pesquisador é saber lidar com os registros, com seu diário de campo, com a tecnologia, com seus estudos teóricos e com a comunidade. Para a comunidade é saber se apropriar desta tecnologia e das dinamicas da pesquisa na divulgação de suas demandas. O contexto e quais demandas são essas...a necessidade da imagem, da construção desta imagem é algo que nasce e nascerá desta relação, clara e definida, entre comunidade x pesquisador, pesquisador x comunidade.

domingo, 10 de fevereiro de 2008

Bate papo com Antropólogos e historiadores

E o projeto continua a todo vapor!!!
É tempo de fichamentos teóricos e planejamentos.
- Neste final de semana tive conversa com Antropólogos (em especial com Martha Azevedo que foi muito solícita e clara em suas orientações) e historiadores sobre a situação dos quilombos e sobre os métodos para o trabalho de campo.
- Na próxima semana novo contato presencial com a comunidade dos quilombos no Vale do Ribeira.