Em encontro com a Antropóloga Marta Azevedo algumas questões do projeto e de pesquisa de campo foram analisadas. Em síntese de uma parte das anotações, segue-nas:
- Qual é o tempo de duração de uma pesquisa acadêmica de mestrado e de um projeto como este?
Pensar em campo é refletir sobre as primeiras construções de vínculos e aceitação mútua das partes que participam do projeto. A questão é? Essa é uma problemática só do pesquisador, ou a comunidade já tá sabendo do projeto, já teve experiências com outros projetos de ongs e do governo, e quer em afirmativo dar continuidade as etapas da pesquisa?
Do que cabe a esta pesquisa os primeiros encontros foram sempre participativos e de comum acordo, numa relação presencial. Chegar como pesquisador da Universidade de São Paulo - USP, mediado por agentes participativos do Instituto de Terras de São Paulo, o ITESP, foi providencial. Esta relação inicial e os seus desdobramentos, nas respostas positivas que tive, é o que traz sustentabilidade para as novas aproximações e para o estudo teórico.
Estar com eles em 2007 no fórum em São Paulo, lá no Pátio do Colégio, em audiência, com espaço para reivindicação de seus direitos e deveres foi uma experiência muito interessante. Pude aprender sobre algumas possibilidades mais de perto.
Isto é um projeto de pesquisa da Universidade, do uso das tecnologias digitais com as comunidades. Estas estratégias que se propõe a pesquisa, de redes sociais e audiovisuais como imagem de expressão de uma comunidade pode ser um dos caminhos de afirmação dos quilombos na sociedade brasileira. Vamos lá. É hora de parcerias e apoios. A construção ela é gradual, portanto não tem um tempo definido, é contínua e participativa. O projeto sim tem, um tempo e um viés, um propósito de estudo dos meios e da produção mediática, essa é sua linha de pesquisa no estudo das Ciências das Comunicações de Pós Graduação no Dpto.CTR da ECA-USP.
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